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Varejo deve ultrapassar R$ 530 bilhões em 2025, aponta estudo

Levantamento anual IPC Maps mostra avanço do consumo das famílias e reforça papel estratégico do comércio na economia


Fonte: Banco de Imagens Canva
Fonte: Banco de Imagens Canva

O varejo brasileiro deve movimentar R$ 532,1 bilhões em 2025, de acordo com projeção do levantamento anual IPC Maps, que mede o potencial de consumo das famílias em diferentes setores da economia. O valor representa um crescimento de 11,3% em relação a 2024, confirmando a força do setor como motor da atividade econômica no país.


Apesar da alta no consumo, o número de estabelecimentos varejistas encolheu no último ano. A maior queda ocorreu entre os microempreendedores individuais (MEIs), que registraram redução de 6,6%. O contraste evidencia um cenário duplo: de um lado, consumidores dispostos a gastar mais; de outro, empreendedores pressionados por juros elevados, custos fixos e concorrência crescente.


Vestuário segue na liderança


Entre os segmentos, o vestuário permanece como carro-chefe, com previsão de movimentar R$ 182,7 bilhões em 2025, equivalente a mais de um terço do total do varejo. Na sequência aparecem:


Móveis e artigos para o lar: R$ 113,1 bilhões


  • Eletroeletrônicos: R$ 110 bilhões

  • Calçados: R$ 73,4 bilhões

O desempenho reforça a importância dos bens duráveis e semiduráveis nas decisões de compra das famílias, especialmente em um ano marcado por expectativa de recuperação da renda e do emprego.


Força regional do consumo


Na análise por estados, São Paulo concentra R$ 138,87 bilhões do consumo nacional, seguido por:


  • Minas Gerais: R$ 55,6 bilhões

  • Rio de Janeiro: R$ 38 bilhões

  • Rio Grande do Sul: R$ 35,9 bilhões

  • Paraná: R$ 34,7 bilhões


O ranking confirma a predominância econômica do Sudeste e do Sul, mas também destaca o espaço de expansão em Norte e Nordeste, regiões que vêm ganhando relevância com a digitalização e atraindo grandes redes.


Desafios e oportunidades


Embora o consumidor esteja mais cauteloso, o cenário é de otimismo. Dados do IBGE mostram que a massa salarial real subiu 4,8% no primeiro semestre, sustentando o avanço das compras. Além disso, a chegada do Pix parcelado, em operação desde setembro, deve ampliar o acesso ao crédito e incentivar novas transações.

Em contrapartida, a redução no número de MEIs liga um sinal de alerta sobre a necessidade de políticas de estímulo ao empreendedorismo e à formalização. O fortalecimento das micro e pequenas empresas será essencial para transformar o aumento do consumo em empregos e dinamização econômica local.


Com mais de meio trilhão de reais previstos em movimentação, o varejo segue como um dos setores mais estratégicos do Brasil. Para 2025, a expectativa é de um mercado ainda mais competitivo, digital e personalizado, em que sairá na frente quem conseguir atender às novas demandas dos consumidores.


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