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PIB cresce 0,4% no 2º trimestre, mas mostra sinais de desaceleração

Serviços e consumo das famílias seguem sustentando a economia, enquanto investimentos recuam diante dos juros elevados


Fonte: Banco de Imagens Canva
Fonte: Banco de Imagens Canva

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,4% entre maio e junho de 2025, ligeiramente acima das expectativas do mercado. O resultado, no entanto, confirma a desaceleração frente ao crescimento de 1,3% registrado no primeiro trimestre. A combinação de juros altos, menor estímulo fiscal e um cenário externo menos favorável começa a pesar sobre a atividade econômica.


Desempenho pela oferta


  • Serviços: mantiveram o protagonismo, com alta de 0,6%, sustentados pelo mercado de trabalho e demanda interna, com destaque para transportes, tecnologia e serviços financeiros.


  • Indústria: avançou 0,5%, mas de forma desigual. As atividades extrativas cresceram 5,4% com o aumento da produção de petróleo e minério de ferro, enquanto a indústria de transformação recuou, pressionada pelo crédito caro e pela queda nos bens duráveis. A construção civil também caiu, impactada diretamente pela Selic elevada.


  • Agropecuária: recuou 0,1%, após forte resultado no início do ano com a supersafra.


Desempenho pela demanda


  • Consumo das famílias: cresceu 0,5%, apoiado pela recuperação da renda real, programas sociais e estabilidade no emprego, mesmo em ambiente de crédito restrito.


  • Investimentos (FBCF): caíram 2,2%, interrompendo a sequência positiva dos últimos trimestres. A retração refletiu a queda na produção de bens de capital e o desaquecimento da construção civil.


  • Setor externo: exportações subiram 0,7%, enquanto importações caíram 2,9%, garantindo contribuição positiva para o PIB.


Perspectivas


O resultado confirma que a economia brasileira ainda cresce, mas em ritmo menor. Serviços e consumo continuam sendo os pilares, enquanto investimentos e parte da indústria já sentem de forma mais intensa os efeitos da política monetária restritiva.


Para a FecomercioSP, o desafio nos próximos meses será equilibrar a sustentação da atividade com o controle da inflação, em um contexto global instável. A entidade reforça a necessidade de um ajuste fiscal consistente, capaz de assegurar previsibilidade e confiança para investidores e empresários.


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