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Panorama do Comércio: PIB confirma desaceleração em 2025 e varejo sente os impactos

A edição de setembro de 2025 do Panorama do Comércio, divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível


Fonte: Banco de Imagens Canva
Fonte: Banco de Imagens Canva

O mais recente Panorama do Comércio, publicado pela CNDL, traz um retrato do desempenho econômico brasileiro no primeiro semestre de 2025. Os números confirmam o ritmo mais moderado da atividade: segundo o IBGE, o PIB cresceu 2,5% no período, abaixo dos 3,4% registrados em 2024. A desaceleração já era esperada por analistas, que projetavam avanço em torno de 2,2% para o ano.

No varejo ampliado, a alta acumulada foi de 1,7% nos 12 meses encerrados em julho — um crescimento mais fraco em relação ao ano anterior. O consumo de bens de maior valor, normalmente financiados por crédito, perdeu força diante dos juros elevados. Entre os setores, veículos e materiais de construção apresentaram retração, enquanto supermercados e móveis mostraram desempenho positivo.

A confiança do empresário também recuou. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice de confiança do comércio caiu nas últimas sondagens, revelando maior cautela com os próximos meses.

Inflação ainda acima da meta

A inflação segue como desafio central. O IPCA acumulou 5,1% em 12 meses, superando a meta do Conselho Monetário Nacional (CMN). Os serviços continuam sendo o principal fator de pressão, embora a variação mensal tenha mostrado alívio entre julho e agosto, reforçando a expectativa de desaceleração até o fim do ano — desde que não ocorram novos choques de preços.

Crédito caro e inadimplência crescente

O mercado de crédito também preocupa. As taxas de juros subiram para consumidores e empresas, acompanhadas por um aumento da inadimplência. Dados da CNDL indicam risco de endividamento maior entre as famílias.

Por outro lado, o Banco Mundial destacou um avanço no acesso da população brasileira aos serviços financeiros. Esse processo de bancarização pode contribuir para o desenvolvimento econômico no longo prazo, desde que venha acompanhado de políticas que previnam o superendividamento.

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