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Mesmo com novas isenções, 73,8% das exportações brasileiras seguem sob tarifas dos EUA

Antes da revisão da lista de isenções, as sobretaxas atingiam 77,8% das exportações, cobrindo 6.037 produtos


Fonte: Banco de Imagens Canva
Fonte: Banco de Imagens Canva

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta terça-feira (23) uma nota técnica apontando que 73,8% das exportações brasileiras aos Estados Unidos continuam sujeitas a tarifas adicionais, mesmo após a atualização da lista de exceções da Ordem Executiva 14.257, do governo americano.


Segundo o levantamento, 6.033 produtos seguem sobretaxados, número praticamente estável em relação aos 6.037 itens afetados antes da revisão, quando o percentual era de 77,8%.


“O impacto ainda é altíssimo e reforça a necessidade de avançarmos nas negociações. Vemos com otimismo a sinalização de uma reunião entre Lula e Trump na próxima semana, que pode ser o início de uma solução oficial. A situação atual não beneficia nenhum dos lados”, afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI.


O que mudou na lista de isenções


A atualização incluiu 39 produtos isentos das tarifas recíprocas, como minerais críticos, químicos industriais e metais preciosos e de base. Em contrapartida, foram retirados 84 itens da lista anterior de abril — 76 deles ligados ao cobre (já alcançados pela tarifa setorial da Seção 232) e oito referentes a químicos e plásticos industriais.


Dos 39 produtos liberados, 13 foram exportados pelo Brasil em 2024, somando US$ 1,7 bilhão (4,1% do total vendido aos EUA). Entre eles, três passam a ser totalmente isentos das tarifas adicionais: pastas químicas de madeira (conífera e não conífera) e ferroníquel, equivalentes a 4% das exportações ao mercado americano.

Outros dez itens, como níquel, ímãs permanentes, grafite natural, artigos de ouro e metais preciosos, tiveram a sobretaxa reduzida de 50% para 40%, impacto de apenas 0,1% das exportações brasileiras aos EUA.


Já os oito códigos químicos e plásticos retirados da isenção somaram US$ 143,8 milhões em exportações em 2024 e agora estão sujeitos a tarifas adicionais de 50% (10% recíproca + 40% extra para o Brasil).


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