Na bolsa de Nova York, commodity atingiu novo recorde e ficou perto de US$ 11 mil a tonelada
![](https://static.wixstatic.com/media/fe5a4f_327cc9d592374d648a2ff031e1ccc303~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_77,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/fe5a4f_327cc9d592374d648a2ff031e1ccc303~mv2.jpg)
A disparada nos preços do cacau, reflexo de uma crise de oferta sem precedentes, vai afetar as margens das indústrias de chocolates, sejam elas grandes ou de menor porte. A cotação saiu de US$ 2.900 a tonelada em abril do ano passado na bolsa de Nova York e bateu o recorde de US$ 10.987, na sexta passada, o que obriga as indústrias a reverem suas estratégias.
Em uma das maiores fabricantes de chocolates do país, a Cacau Show, a estimativa é de uma redução entre 5% e 10% nas margens, segundo o CEO Alexandre Costa. O empresário disse que a alta do cacau impactou de forma significativa os custos da empresa neste semestre. Diante um momento ímpar para a oferta de cacau no mundo, ele projeta um novo cenário na demanda por chocolates.