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Plano nacional de cibersegurança prioriza proteção de MEIs e pequenos negócios

Revisão da E-Ciber inclui medidas para fortalecer a segurança digital de MEIs, micro e pequenas empresas.


Fonte: Banco de imagens Canva
Fonte: Banco de imagens Canva

Está em processo de finalização a revisão da Estratégia Nacional de Cibersegurança (E-Ciber) pelo Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber). A nova versão do documento traz quatro eixos principais de ação, incluindo medidas voltadas para a proteção de cidadãos e pequenos negócios.


Além disso, o documento também reforçará a segurança em infraestruturas críticas, ampliar a cooperação internacional e melhorar a governança no setor.


Uma das novidades da nova E-Ciber é o olhar especial para microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas que, de acordo com o secretário executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e presidente do CNCiber, general Ivan de Sousa Corrêa Filho, muitas dessas empresas reconhecem a importância da segurança digital, mas enfrentam dificuldades para contratar especialistas devido ao custo elevado.


Para solucionar esse desafio, a estratégia prevê parcerias com confederações, federações setoriais e o Sistema S, criando estruturas de suporte para auxiliar esses negócios na proteção contra ameaças cibernéticas. 


Pode-se dizer que a ideia é seguir o modelo dos Information Sharing and Analysis Centers (ISACs), já utilizados nos Estados Unidos e na União Europeia, que fornecem informações e ferramentas para mitigar riscos e aumentar a resiliência digital.


Outro ponto importante da revisão da E-Ciber é a segurança das infraestruturas críticas do país, como telecomunicações e energia. Conforme prevê o documento, está a criação de exigências regulatórias para garantir que esses setores adotem medidas robustas de cibersegurança.


Da mesma forma, a nova estratégia reforça a necessidade de cooperação internacional, com foco especial na América Latina, lembrando que o Brasil já auxilia países vizinhos, como o Suriname, na implementação de centros de prevenção e resposta a incidentes cibernéticos.


O último eixo da E-Ciber trata da governança e da soberania digital, com o objetivo de organizar melhor as diversas iniciativas governamentais na área e incentivar o desenvolvimento de soluções nacionais de hardware e software voltados à cibersegurança.


A revisão da Estratégia Nacional de Cibersegurança deve ser aprovada na próxima reunião do CNCiber, agendada para o início de abril, porém a transformação do documento em decreto presidencial ainda depende da aprovação final do governo e da assinatura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

 

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