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Cenário positivo do varejo encoraja supermercados a ampliar variedade de SKUs

Especialistas apontam oportunidade ao investir em produtos da cesta básica e da categoria de perecíveis


Fonte: Banco de imagens Canva

Depois de mostrar toda sua relevância ao crescer em faturamento durante a pandemia, o setor supermercadista segue em alta considerando os números registrados pela associação do setor no Brasil. Diante de um cenário favorável para os negócios no varejo brasileiro, cabe aos supermercadistas aproveitar este momento para potencializar o faturamento das lojas. Para Leandro Rosadas, economista e especialista em gestão, uma das estratégias é investir na variedade de SKUs (Stock Keeping Unit) de produtos, tanto perecíveis quanto os que fazem parte da cesta básica.


De acordo com Rosadas, a melhor forma de ampliar os SKUs é partir do princípio de que, em cada categoria, o supermercado deve ter três tipos de produtos. “A marca premium ou a líder de mercado; a marca que a gente chama de mainstream, ou seja, um produto tão bom quanto, porém, mais barato; e a marca de combate. A partir daí, ele analisa as vendas para saber se o mix, o sortimento do supermercado está completo ou não”, explica.


Além de contar com itens das categorias premium, mainstream e combate, o economista e especialista em gestão, Leandro Rosadas, entende que a variedade de SKUs dos supermercados pode ser aplicada em produtos perecíveis em forma de conveniência. “Conseguimos oferecer desde uma fruta já cortada, como melancia, abacaxi, melão e mamão em pedaços, em pequenas embalagens. Legumes e raízes também, tipo beterraba já ralada, couve cortada, pacote com legumes sortidos para sopa. No açougue, uma bandeja com bifes, kaftas. Tudo isso se torna conveniência, mas tem que entender o perfil do cliente”, diz.


Tecnologia como desafio

Para Fernando Marchesini, coordenador e professor de MBAs da FGV, é importante que os supermercados tenham diferentes SKUs de produtos não apenas para as vendas, mas também para o melhor controle do estoque. “Assim, todos os produtos passam a ter um código que integra a tecnologia aplicada no ponto de venda e isso traz o melhor entendimento da gestão sobre o seu estoque”, afirma.


Segundo Marchesini, o maior desafio para os supermercados para aumentar a variedade de SKUs nas lojas é a tecnologia. “Muitos supermercadistas ainda não utilizam a tecnologia por não conhecê-las. Acredito que, à medida que esses empresários e empreendedores conhecerem mais sobre as tecnologias disponíveis, com certeza usarão para melhorar a gestão do estoque”, completa o coordenador e professor de MBAs da FGV.

 

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