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Amazon Prime Day: consumidores dos EUA gastam US$7,2 bilhões no primeiro dia do evento

O primeiro dia do Prime Day da Amazon registrou um gasto total de US$7,2 bilhões por consumidores nos EUA. De acordo com dados da Adobe Analytics, trata-se de um aumento de 11,7% em relação ao ano anterior.


Fonte: Banco de imagens Wix

Em sua quinta edição no Brasil, o Amazon Prime Day teve expansão da unidade de distribuição em Cajamar (SP). Além disso, houve a contratação de cerca de 4 mil funcionários temporários para auxiliar no aumento de demanda.


Crescimento e preferências de consumo

No primeiro dia do evento, realizado na terça-feira, as vendas atingiram US$7,2 bi, superando os US$6,4 bi do mesmo dia em 2023. As compras mobile também bateram recordes, com consumidores gastando US$3,5 bi através de seus dispositivos móveis.


A pesquisadora também observou um aumento significativo na adoção da opção “Compre Agora, Pague Depois” (BNPL), com um crescimento de 17,1% ano a ano, gerando US$540 milhões em vendas.


Categorias em destaque

Em comparação com as vendas de junho de 2024, várias categorias apresentaram crescimento expressivo:

  • Fones de ouvido e alto-falantes Bluetooth: 164%;

  • Eletrônicos: 33%;

  • Televisores: 83%;

  • Rastreadores de condicionamento físico: 81%;

  • Tablets: 71%;

  • Leitores eletrônicos: 65%;

  • Computadores: 64%;

  • Videogames: 134%;

  • Pequenos eletrodomésticos de cozinha: 82%;

  • Perfumes e colônias: 49%.


Análise de gastos e previsões

Segundo o site de análise The Numerator, o tamanho médio dos pedidos no Prime Day 2024 foi de US$60,03, um aumento em relação aos US$56,64 e US$53,14 registrados nos eventos dos dois anos anteriores.


Para este ano, a Adobe Analytics prevê um gasto online recorde de US$14 bi nos dois dias do evento — representa um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior. O relatório destacou que o aumento nas vendas se deve à nova demanda e não ao aumento dos preços dos itens.


O Adobe Digital Price Index revelou que os preços do e-commerce caíram por 22 meses consecutivos, com uma redução de 4,2% ano a ano em junho de 2024. No relatório, o maior gasto dos consumidores estaria relacionado à demanda líquida nova, em oposição a preços mais altos.

 

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